Muitas pessoas não possuem Cartão de Crédito para comprar a prazo, seja por ter o nome sujo ou por não ser aceito por nenhum banco, esse é um dilema vivido por muitos consumidores do país. Para driblar esse problema muitas pessoas acabam pedindo o nome emprestado para algum parente ou amigo. O grande problema é o risco que a pessoa “bondosa” está correndo, entenda os perigos de emprestar o seu CPF para a realização de compras de terceiros nesta matéria. Uma pesquisa divulgada por uma empresa de proteção ao crédito mostrou um dado bastante preocupante, dois a cada dez brasileiros já pediram o nome emprestado para fazer compras.
Risco de calote
Quando se empresta o CPF (Cadastro de Pessoa Física) para alguém fazer compras, o risco acaba sendo todo seu. Caso a pessoa não possa honrar a dívida o seu nome será incluído na lista de proteção ao crédito, afinal embora a dívida não seja sua ela foi contraída através do seu nome.
Imagine você ficar com o nome sujo por causa de uma dívida que não foi contraída por você! Nunca se sabe quando alguém vai ter um problema financeiro (desemprego, endividamento, etc) ou então uma fatalidade (morte, acidente, etc). Então o ideal é nunca emprestar seu documento ou cartão de crédito a terceiros. É melhor perder uma amizade por recusar emprestar o nome do que perder por causa de um calote ocasionado por isso.
Redução de Crédito
Ao emprestar o nome para um terceiro haverá movimentações no seu CPF, o que pode ocasionar na diminuição de crédito, isso porque as instituições podem considerar que você se encontra “endividado”, principalmente se você tiver um grande volume de transações em seu nome.
Com o salário comprometido é normal que outras empresas não queiram lhe conceder novos créditos – mesmo que tenha o nome limpo – isso porque o risco de inadimplência é grande.
Devemos também levar em conta o risco de perder uma amizade, imagine que aconteça um problema e a pessoa suje o seu nome, com isso muito provavelmente a amizade nunca será a mesma, pois você ficará magoado com a pessoa, afinal houve uma quebra de confiança. Então é melhor perder um amigo por recusar fazer algo, do que gerar uma briga por causa de uma dívida no futuro.
É preciso apreender a dizer NÃO!
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