Os bancos já vão começam a oferecer empréstimos através da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física, saiba quando vale a pena solicitá-lo.
Com o fim do prazo para declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), os bancos iniciam a temporada de oferecimento das antecipações da restituição do Imposto de Renda. A disponibilização do crédito começará a ser realizada dentro de poucas semanas, sendo que o valor do crédito disponibilizado dependerá do perfil do cliente. É importante ficar atento as taxas de juros, segundo economistas, só vale a pena pedir a restituição caso o dinheiro seja utilizado para pagar dívidas cujos juros são exorbitantes, tais como, dívidas de cartões de crédito e cheque especial.
Logicamente que a taxa de juros a ser aplicada varia de acordo com o perfil do cliente, instituição, valor, etc, no entanto, a taxa de juros aplicada na restituição costuma ser muito maior do que a do empréstimo pessoal e consignado (dependendo do perfil do cliente), ela só perde para os juros do Cartão de Crédito e do Cheque Especial.
A solicitação da antecipação do Imposto de Renda nada mais é do que um empréstimo com parcela única, no momento que a restituição for descontada na conta do consumidor, o banco que concedeu o crédito poderá abater todo o valor da restituição (conforme valor emprestado), pois o dinheiro da Restituição do Imposto de Renda é utilizado pelas instituições financeiras como uma garantia para a concessão de crédito.
Cuidado com a malha fina – Ao solicitar um “empréstimo” como antecipação do IR o consumidor está contando com o dinheiro a ser liberado pela Receita Federal do Brasil referente ao IRPF, no entanto, caso o consumidor cometa qualquer erro no preenchimento da declaração ou o Leão fique com dúvidas a respeito das informações contidas, o cidadão pode ter a declaração retida, a famosa “Malha Fina”, com isso o valor da restituição pode não ser liberado até o dia 31 de Dezembro.
Se houver problemas com a declaração de Imposto de Renda e a restituição não for liberada o consumidor pode acabar tendo que renegociar a dívida com a instituição financeira, o que eventualmente gera diversos transtornos, já que o valor de juros a ser pago pode aumentar muito.
Conclusão
Só vale a pena pedir a antecipação do IRPF caso o dinheiro seja utilizado para pagar dívidas com o Cartão de Crédito ou Cheque Especial, para outras situações o empréstimo pessoal e o consignado pode apresentar juros menores (dependendo do perfil do cliente). Lembre-se apesar do termo “antecipação de imposto de renda” ser amplamente utilizado pelos bancos, esse serviço nada mais é do que um empréstimo cuja garantia é a sua restituição do Imposto de Renda.
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